Ainda é tempo de fazer o seu planejamento tributário deste ano. Planejar deve ser o ponto de partida de todos os processos de sua empresa, e em se tratando de tributos não é diferente.
O planejamento tributário está diretamente ligado à sustentabilidade do negócio e não pode ser negligenciado. Uma vez não realizado, pode oferecer muitos problemas no futuro, já que é ele que define o regime de tributação ao qual a empresa será enquadrada.
É preciso dedicar atenção a escolha do regime de tributação. É importante que o gestor estude as opções ofertadas e converse com o seu contador sobre os pós e contras de cada opção, conforme as condições e necessidades do seu próprio negócio. Isso evitará transtornos, permitirá estar em dia com o fisco e até mesmo impedirá prejuízos financeiros.
Selecionamos a seguir 5 dicas essenciais para fazer o planejamento tributário corretamente. Confira!
1) Tenha um contador de confiança
O primeiro passo é conhecer as opções de regimes tributários no Brasil. Você pode pesquisar melhor e previamente e compará-los aos aspectos da sua empresa. Todos possuem vantagens e desvantagens. Uma dica é conversar diretamente com um contador de confiança, uma vez que ele poderá orientá-lo melhor, bem como realizar as ações necessárias quanto ao regime tributário escolhido.
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2) Analise as informações do seu negócio
Reúna todas as informações pertinentes sobre o seu negócio para fazer o seu planejamento tributário. Elas podem ser úteis na definição do regime tributário e para facilitar a sua escolha. Você terá mais condições de comparar os diferentes regimes, suas vantagens e desvantagens. Lembre-se de que além do MEI – Microempreeendedor Individual, existem três regimes tributários que podem ser adotados pelas empresas: Simples Nacional (também chamado de Super Simples), Lucro Real e Lucro Presumido.
Pesquise sobre as seguintes informações referentes à sua empresa:
- Receita bruta – É o quanto se espera faturar com a empresa;
- Despesas operacionais para o período;
- Margem de lucro;
- Folha de pagamento com funcionários.
3) Faça uma simulação
Simular como será a sua empresa em determinado regime tributário é bem relevante. Utilize as informações que pesquisou sobre o seu negócio e faça simulações manualmente, on-line (em sites específicos para as simulações) ou através de softwares próprios para a função.
4) Conheça os tributos fiscais
Afinal, para que servem os regimes de tributação? É com eles que ocorre o recolhimento de tributos para o governo. Cada regime possui diferentes tributos e a forma de incidência deles. Há, de maneira resumida, os tributos dos seguintes tipos:
Tributos federais – Ocorrem quando o produto deixa a empresa, incidindo o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), cujas alíquotas variam entre 10% e 12%. São eles:
Incidem sobre a Renda Bruta
- Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS), com alíquota de 3%;
- Programa de Integração Social (PIS);
- Programa de Patrimônio do Servidor Público (PASEP), com alíquotas de 0,65%.
Incidem sobre o lucro:
- Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), cuja alíquota é de 15%;
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), cuja alíquota é de 9%.
Tributo estadual – O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), cujas alíquotas variam conforme o estado. Este tributo é pago antecipadamente pelo fornecedor.
Tributo municipal – Trata-se do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), que possui alíquotas que variam entre 2% a 5% e a base de cálculo pode ser o regime de caixa ou regime de competência.
5) Adquira conhecimentos contábeis
Conhecimento nunca é demais. É importante que o gestor esteja sempre atualizado sobre as tributações e sobre contabilidade, esmo que tenha um especialista à sua disposição. Há cursos específicos para empreendedores e muitas fontes de informações na internet – como é o caso deste blog.
Para começar, procure aprender mais sobre os regimes de tributação e como eles funcionam, os tributos incidentes, a legislação vigente, quais as vantagens existentes para as pequenas e médias empresas e aos microempreendedores individuais.
Veja também: RECEITA LIBERA PROGRAMA DO IMPOSTO DE RENDA 2018
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