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Holding: O que é e quais são os tipos? Conheça as possibilidades!

Pessoas sentadas em uma mesa durante o dia, focadas em escrever em cadernos, com destaque para as mãos e os materiais de escrita, para o post 'Holding'.

O que é, para que serve e quais são os tipos de holding existentes? Tire todas as suas dúvidas aqui!

Há muitas maneiras de fazer negócio e obter oportunidades rentáveis no mercado nacional. Uma delas é a holding, uma modalidade que vem crescendo no últimos anos no Brasil, principalmente entre aqueles que possuem um perfil a favor de diversificação destas oportunidades. A seguir, você pode conferir uma visão geral sobre a holding e os tipos existentes.

Clique nos itens abaixo para rolar a página:

O que é Holding?
Tipos de Holding
Holding Pura
Holding Mista
Holding Patrimonial
Holding Administrativa
Holding de Controle
Holding de Participação
Holding Setorial
Holding Derivada

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O que é uma Holding?

Holding é um tipo de organização cujo objetivo é participar de outras companhias. Isso ocorre por meio da detenção de quotas ou ações de seu capital social. Desta forma, a holding passa a controlá-las, o que configura o domínio de uma sociedade sobre outra.

Mas para que serve de uma holding? As principais finalidades são a proteção patrimonial, sucessão hereditária e economia de impostos. Saiba, de antemão, que qualquer empresa ou pessoa física pode usufruir desse mecanismo legal.

Assim, a holding é uma empresa como outra qualquer. Isso é, é constituída de acordo com um tipo societário definido – sociedade anônima, sociedade limitada, anônima ou empresa individual de responsabilidade limitada..

Tipos de holding

Vale ressaltar que há vários os tipos de holding conforme a legislação vigente, tenham estes características societárias ou organizacionais. Na opção do tipo, deve-se considerar os objetivos, as suas vantagens e desvantagens, assim como ocorre na escolha de qualquer negócio. Vejamos a seguir alguns destes tipos mais relevantes..

Holding Pura

Ocorre pela participação no capital de outra sociedade, isso é, o seu objetivo é gerenciar as empresas controladas, direcionando as políticas operativas a serem seguidas e ofertando o financiamento necessário em seus negócios. Neste caso, a holding não efetiva nenhum tipo de operação, estando restringida a participação no capital social de outra empresa..

Holding Mista

É o tipo mais comum no Brasil. Ocorre considerando os benefícios tributários e administrativos que oferece, diferentemente do que acontece no tipo anteriormente apresentado. Assim, além de participar do capital social de outra empresa, também pode exercer a exploração de outras atividades empresariais, exceto os industriais. Isso significa que além do perfil de holding pura, ela também pode gerar receitas tributáveis para despesas dedutíveis..

Holding Patrimonial

Trata-se em essência de uma administradora de bens, isso é, pode ter o objetivo de ser processada a antecipação da herança aos seus herdeiros e cônjuge. Assim, a pessoa que detém o patrimônio constrói uma holding, transfere para ela todos os seus bens e direitos e doa aos seus herdeiros as quotas da empresa formada, com cláusulas de usufruto em favor do doador, cláusulas de impenhorabilidade, reversão, inalienabilidade e incomunicabilidade, etc. O objetivo é, acima de tudo, preservar as partes na família.

Pode ainda ser criada apenas para facilitar a gestão do patrimônio de famílias que possuem inúmeros bens. É muito comum quando há bens imóveis. Neste caso, a holding tem o compromisso de gerir estes bens, gerar benefícios fiscais e sucessórios, participar na locação, compra e venda dos imóveis.

Desta forma, este tipo de holding tem um aspecto de empresa familiar, geralmente composta como sociedade limitada (LTDA). Pode ainda ser do tipo sociedade anônima (S/A), permitindo a participação de estranhos em seu quadro de acionistas, ou mesmo ser uma empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI)..

Veja também: Planejamento patrimonial e sucessório – O que é? Qual a sua importância?

Holding Administrativa

Com o objetivo de otimizar o controle empresarial conforme detém o capital social e se torna responsável por todas as decisões do grupo econômico, há este tipo de holding, a holding administrativa. Neste caso, a holding substitui, os sócios pessoas físicas do quadro social da empresa.

É uma forma de garantir a administração especializada do negócio e a profissionalização do gerenciamento. Além disso, os sócios deixam de constar no quadro social e não há interferência de terceiros..

Holding de Controle

Refere-se ao tipo de holding que detém o controle societário de uma ou mais sociedades. Serve para efetivar a administração sobre o próprio negócio, mesmo quando há a participação de terceiros na organização. Neste caso, o acionista majoritário fica protegido de eventuais problemas..

Holding de Participação

Serve para centralizar a administração de outras participações societárias minoritárias. São profissionais especialistas que administram a organização, principalmente quando não há interesse do pequeno acionista em se envolver diretamente com estas demandas..

Holding Setorial

Este tipo serve para agrupar diversas sociedades em função de seus objetivos comuns, conforme o seu setor de atuação, seja ele industrial, financeiro, rural, comercial, etc. Uma empresa que seja especializada no setor em questão passa a atuar como administradora..

Holding Derivada

Ocorre quando uma empresa já existente passa a se transformar em uma holding. Há muitas vantagens nisso, ainda mais se a empresa existente for proprietária de bens imóveis de valores consideráveis.

Veja também: Planejamento estratégico para empresas pós-pandemia de coronavírus

Então, gostou das dicas sobre holding e seus principais tipos? Aliás, deixe um comentário a seguir e compartilhe este conteúdo nas redes sociais! Siga a OSP Contabilidade no Instagram!

Uma contadora sorridente, simbolizando o serviço acessível e sem burocracia oferecido pela OSP para a troca de contador.

Autor

Guilherme Pagotto

Guilherme Pagotto

Advogado, contador e empresário, atua no mercado contábil há mais de 20 anos. É sócio da OSP e responsável pela área comercial de Novos Negócios. Também é juiz do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) de Campinas.

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